sexta-feira, 2 de junho de 2017

Fisioterapia no Skate - Oi STU Open

Olá a todos. Tudo bem?
Obrigado sempre pela audiência nesse humilde blog, que busca somente expor algumas idéias e ajudar ao máximo quem busca ajuda nessa caixinha mágica...

Hoje vou só descrever como foi participar de um evento como fisioterapeuta (óbvio) do esporte.
O evento foi o Oi STU Open (Oi Skate Total Urbe - Open) , descrito como "A maior competição mundial de Street Skate da América Latina, válida como etapa do circuito mundial da WCS (World Cup Skateboarding) e válida para o ranking brasileiro de skate profissional da CBSK (Confederação Brasileira de Skate) e da FASERJ (Federação de Skateboard do Estado do Rio de Janeiro)".
O evento foi realizado entre os dias 25 e 30 de Abril, na Praça Duó, Barra da Tijuca, cidade do Rio de Janeiro, e contou com 224 competidores, nas categorias Open Feminino e Open Masculino.

Desde o início do evento, quando os atletas amadores e profissionais (nacionais e internacionais) faziam o reconhecimento da pista e realizavam diversos aquecimentos e testes de material e manobras, o trabalho já começa. A maioria deles se encontra em recuperação de alguma lesão ou tem dores causadas pelos treinos (uma repetição de tentativas, impacto e quedas). Alguns inclusive vinham de cirurgias de reparação, e ainda não estavam 100% recuperados, mas tinham que competir.


O trabalho era feito em uma sala com 2 macas, e utilizávamos também um colchonete com Foam Roll (rolo de espuma para auto liberação miofascial) e Bola Suíça para algumas manobras e exercícios. A necessidade de uma avaliação prévia tornava o trabalho intenso, mas muito recompensador, pois quando os atletas viam os resultados da intervenção do Fisioterapeuta, voltavam para dar o feedback e realizar novo atendimento, preventivo dessa vez. Com a quantidade de traumas e entorses de tornozelo, tínhamos também bastante gelo em nosso arsenal, com uma bacia para realizar Crio imersão nos casos mais graves. A eletroestimulação também foi utilizada em atletas que iam competir no dia seguinte, e o TENS para analgesia. Muita, mas muita terapia manual foi empregada, assim como bandagens: Bandagem Rígida, Kinesio Tape e Coban.

Fisioterapeuta Renata Christina, de camisa cinza, de olho nas manobras (tricks)

Um de nós sempre ficava no FOP (sigla para Field of Play - Campo de Jogo - área onde os atletas competem), podendo dar o primeiro atendimento, junto com uma equipe médica e de socorristas (bombeiros). Nessa hora, também podíamos nos comunicar pelo rádio, avisando ao setor o mecanismo de algum trauma, e encaminhar o atleta para ser atendido, dependendo da urgência e da hora em que ele iria competir novamente.

No final de tudo, as recompensas. Os atletas que passaram pelo setor relataram melhora de seus quadros, inclusive com alguns relatando que sem a fisioterapia, não teriam alcançado seus resultados e que provavelmente não teriam competido!
Isso motiva mais ainda para continuar estudando e aperfeiçoando técnicas e avaliações...
Cabe aqui meu agradecimento a Renata Christina (Instagram), fisioterapeuta do esporte, membro da SONAFE (Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva) e Coordenadora de Fisioterapia do evento. Muito obrigado!

Obrigado também aos atletas que confiaram no nosso trabalho!

Obrigado novamente pela atenção até aqui e espero que tenham gostado. Mandem um feedback, e aguardem mais conteúdo de utilidade pública!
Um abraço!

Ah! Se eu puder pedir um favor...
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Vittoria Fisio
Anatomia & Fisioterapia
Confie em mim, sou Fisioterapeuta




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